Falsa advogada é alvo de ação da Polícia Federal na fronteira
Operação desencadeada hoje (14) pela manhã na região de fronteira pela Polícia Federal tem como alvo uma mulher que se passava por advogada para aliciar indígenas e aplicar golpes na Previdência Social. A ação, denominada Operação Raposa Kaiowá, ocorre em Ponta Porã.
São cumpridos mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão, todos expedidos pela 2ª Vara da Justiça Federal de Ponta Porã.
Durante as investigações, também foram identificadas inúmeras fraudes em empréstimos consignados, tendo indígenas da etnia Kaiowá como vítimas preferenciais.
O Nome
A Operação foi denominada “Raposa Kaiowá”, em alusão à característica traiçoeira e oportunista das raposas na captura de suas vítimas, que se assemelha à astúcia utilizada pela falsa advogada no trato com indígenas.
As investigações evidenciaram que a estelionatária se apresentava como advogada especializada na promoção dos direitos indígenas para conquistar a confiança dos indígenas para manipulá-los e explorá-los financeiramente.
Além disso, o nome da operação remete à Operação Coiote Kaiowá, deflagrada pela PF em 2015, no município de Amambai, e que tinha como alvo esquema de fraudes previdenciárias de natureza similar.
A Operação está sendo realizada pela Delegacia da PF de Ponta Porã, em conjunto com a Coordenação de Inteligência Previdenciária do Ministério da Fazenda e com o MPF (Ministério Público Federal).