O procurador penal paraguaio José Luis Torres, ordenou a prisão preventiva do terceiro suspeito de envolvimento no assassinato do acadêmico de medicina Anderson Hugo Pereira Félix, 29, ocorrido no dia 16 de outubro, em Pedro Juan Caballero, onde cursava a faculdade.
Identificado como Edimar, o brasileiro tem 31 anos, reside em Ponta Porã e seria o motorista do VW Golf flagrado por câmeras de segurança deixando uma casa noturna na data do fato.
No veículo estavam ainda a vítima e Silvano Meires Araújo, 35, já detido pela polícia do país vizinho. Antes, Moroni Dener Rodríguez Romero, 22, teria levado o rapaz até o carro. Ele também se encontra em poder da justiça paraguaia.
O documento expedindo a ordem de prisão é datado de 26 de outubro e de acordo com Marcelino Nunes, secretário Municipal de Segurança Pública de Ponta Porã, cidade brasileira dividida por uma rua de Pedro Juan Caballero, o homem ainda não foi preso e pode ter o nome divulgado na lista de procurados da Interpol (Polícia Internacional).
Anderson foi assassinado no dia 16 de outubro em Pedro Juan e o corpo dele encontrado por populares na região da colônia Cerro Cora’í. Ao lado, havia uma pedra com marcas de sangue, provavelmente usada para atingir a cabeça da vítima.
O estudante estava em uma boate na noite anterior e deixou o local no VW Golf com os suspeitos. O veículo já foi apreendido pela polícia.
Desdobramento
Durante as investigações, policiais colheram imagens do circuito de segurança da boate que o acadêmico de Medicina estava. Em determinado momento, Moroni Dener Rodríguez Romero, 22, sai do local com a vítima e a leva até o Golf, porém, não entra no carro.
Antes de ser levado pelos suspeitos, Anderson teria ficado por aproximadamente 30 minutos no veículo com Silvano, que também estava na boate e é apontado como um dos ocupantes do carro.
Moroni negou inicialmente que tivesse estado no local com a vítima, mas após as forças de segurança paraguaias solicitarem as imagens, ele assumiu que ambos estavam muito bêbados e saíram juntos do estabelecimento. Os dois continuam detidos.
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