Uma vinícola da África do Sul usa como pesticida em seus vinhedos há mais de 20 anos um produto muito especial: um exército de marrecos. O batalhão é formado atualmente por mais de mil aves, que ficam nas áreas de plantio durante a manhã e a tarde.
A vinícola se chama Vergenoegd, nome que na língua local, o africâner, significa “satisfeito”. E parece que os proprietários da empresa estão mesmo muito contentes com o desempenho dos seus ajudantes. Os bichos são consumidores vorazes de insetos e caramujos, fazendo a limpa na lavoura e ajudando a economizar em agrotóxicos.
Os marrecos que “trabalham” na Vergenoegd desde 1984 não são do tipo comum. Eles pertencem a uma raça conhecida como corredor indiano (“runner duck”, em inglês), uma ave que tem como principal característica o fato de andar rapidamente e quase na vertical, bem aprumada. Aqui no Brasil, esse tipo de marreco é usado como espécie ornamental.
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Os bichos da empresa sul-africana – que estão até desenhados nos rótulos dos vinhos fabricados por lá – viraram uma grande atração. Os amantes de vinho e turistas que visitam a vinícola adoram ver o que foi batizado de “Parada dos Marrecos”, o desfile das aves que acontece duas vezes por dia: às 9h45, quando elas vão para a lavoura, e às 15h30, quando retornam para suas instalações.
A Vergenoegd investe pesado no agroturismo. Eles promovem eventos e passeios pela propriedade, organizando tours pela área de produção de uvas e de vinhos, incluindo incursões pelas instalações onde são criados e mantidos os marrecos.
Fotos: reprodução/Facebook
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