A pesquisa com trigo transgênico conduzida pelo Instituto de Pesquisa de Rothamsted (Reino Unido) decepcionou em seus primeiros resultados de campo. De acordo com os resultados, publicados no Scientific Reports, a variedade geneticamente modificada não foi capaz de repelir o ataque dos diversos tipos de pulgões (Aphididae) que afetam a cultura.
O trigo desenvolvido pelo Rothamsted recebeu um evento para deveria produzir o feromônio sexual ((E)-β-farneseno) que afastaria os pulgões, porém sem matá-los. A substância utilizada foi extraída da menta (Mentha piperita).
Os testes de laboratório obtiveram resultados satisfatórios, o que levou a equipe de pesquisadores a iniciar a experiência no campo. No entanto, as lavouras cultivadas entre os anos de 2012 e 2013 não apontaram diferenças significativas na infestação do pulgão ou no rendimento da planta entre as espécies convencionais e geneticamente modificadas.
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