O ex-jogador de futebol três-lagoense, Henrique Souza, que hoje vive nos Estados Unidos, é um dos sobreviventes do atentado a tiros em Las Vegas – que deixou 59 mortos e 527 feridos após um homem atirar do 32º andar do Mandalay Bay, um famoso cassino e resort de Las Vegas (EUA), contra multidão que participava de um festival de música na noite deste domingo (horário local, madrugada desta segunda em Brasília). A ação já é considerada o maior ataque a tiros da história dos Estados Unidos. Henrique estava acompanhado de amigos e iria assistir a um festival de música country.
“Me salvei por 10 minutos. Vi muita gente levando tiro na cabeça, um banho de sangue. Eu ia morrer porque na entrada (do show) ele matou muita gente. Estava com um casal de amigos e foi um pânico total”, conta.
O ataque em Las Vegas é considerado o maior atentado a tiros da história dos Estados Unidos. Até então, o massacre com maior número de vítimas havia sido na Boate Pulse, em Orlando, em junho de 2016. Quarenta e nove pessoas foram mortas e 53 ficaram feridas.
O Estado Islâmico (EI) reivindicou a autoria do massacre em Las Vegas. No entanto, a polícia diz que não foi encontrada nenhuma evidência de conexão do atirador, identificado como Stephen Paddock, com grupos terroristas internacionais