Criminoso foi preso nesta quarta e confessou ter dopado o dentista.
Suspeito roubou os pertences da vítima e fugiu em seguida.
O homem suspeito de matar o dentista Pedro Garcia Fernandes Neto, em Santos, no litoral de São Paulo, afirmou que os dois se conheceram por meio da internet e já haviam se encontrado outras vezes. Jeremias Cesar Batista, de 53 anos, foi preso nesta quarta-feira (6), em São Paulo.
O crime aconteceu no dia 13 de março. O dentista saiu para passear com o cachorro e chegou em casa por volta das 15h, acompanhado de outro homem. Depois de quatro horas, Jeremias saiu do apartamento sozinho.
Dentista é assassinado e encontrado nu dentro da própria casa em Santos
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O suspeito contou, em depoimento à polícia, que dopou a vítima com 15 comprimidos calmantes e a amarrou, por pedido do próprio dentista. Após isso, deixou Pedro dopado em sua residência e fugiu levando alguns pertences, como celular, um computador e cartões de crédito.
Algumas horas depois, a empregada doméstica, que trabalha na casa do dentista, se deparou com a porta trancada e barulhos no interior do imóvel e acionou a PM.
Ao entrar no apartamento, a polícia encontrou o dentista nu e sem sinais de violência em um dos quartos do imóvel. Secreções e sangue foram encontrados na cama da vítima. A perícia foi ao local e apreendeu diversos objetos.
Dentista Pedro Garcia Fernandes Neto foi encontrado morto em seu apartamento (Foto: Reprodução / Facebook)
Dentista foi encontrado morto em seu apartamento
(Foto: Reprodução / Facebook)
O criminoso admitiu que efetuou alguns saques com os cartões da vítima, fez compras em um supermercado e em outras lojas da cidade de Santos. Os policias foram até a residência do suspeito e apreenderam os pertences roubados do dentista e outros objetos comprados com o dinheiro do roubo.
O suspeito tem outras passagens na polícia por esse mesmo tipo de crime. Segundo a Polícia Civil, o criminoso praticava o roubo após se tornar amigo da vítima pela internet e dopá-la. Batista foi encaminhado para a cadeia anexa do 5º Distrito Policial de Santos e cumprirá 30 dias de prisão temporária.
Segundo o delegado Renato Mazagão Júnior, o acusado se mostrou frio durante todo o depoimento e não mostrou arrependimento.
Foram apreendidos uma bolsa que pertencia a vítima, cinco relógios, um HD externo, R$ 1.300 e a camisa que o suspeito usou no dia do crime. Com o dinheiro da vítima, Batista comprou diversos aparelhos eletrônicos.
A vítima estava com sangue e fraturas na garganta, o que a polícia suspeita ser um sinal de esganadura. A investigação aguarda um laudo do Instituto Médico Legal (IML) que determinará a causa da morte do dentista.
Polícia encontrou objetos roubados e comprados pelo suspeito (Foto: Luna Oliva/G1)
Polícia encontrou objetos roubados e comprados pelo suspeito (Foto: Luna Oliva/G1)
Caso foi registrado no 3° Distrito Policial de Santos (Foto: João Paulo de Castro / G1)
Caso foi registrado no 3° Distrito Policial de Santos (Foto: João Paulo de Castro / G1)