O astrofísico Michio Kaku sugere em artigo que dá para quebrar barreira da velocidade da luz – mas não como vemos nos filmes
Nada é mais rápido que a velocidade da luz. Essa é a afirmação que você pode ler ou ouvir ao pesquisar sobre o assunto, seja na internet ou em livros. Mas existe uma brecha. Pelo menos, segundo o astrofísico Michio Kaku. De acordo com ele, dá para quebrar a barreira da velocidade da luz, sim. Mas não como vemos nos filmes.
Sombras são mais rápidas do que a luz… de certa forma
- A crença comum é que nada é mais rápido que a velocidade da luz. No entanto, o astrofísico Michio Kaku sugere que é possível quebrar essa barreira, mas não da maneira como é retratado nos filmes;
- O astrofísico usa o exemplo de acenar uma lanterna pelo céu noturno, argumentando que a imagem projetada pode, teoricamente, mover-se mais rápido que a luz ao atravessar grandes distâncias no Universo;
- Outro exemplo: com uma lanterna poderosa iluminando a Lua, se alguém passasse o dedo rapidamente na frente da lanterna, a sombra projetada se moveria a uma velocidade superior à da luz;
- Apesar desses exemplos, Kaku esclarece que esses fenômenos hipotéticos seriam ilusões. Nenhuma informação real ou objeto material se move junto a essas imagens mais rápido que a luz, o que mantém as leis do Universo e da física intactas.
Em artigo sobre coisas mais rápidas do que a velocidade da luz publicado no site Big Think, Kaku cita a velocidade das sombras. E, para entender seu exemplo, vamos precisar da ajuda de outro artigo – este publicado no IFLScience.
Como as sombras podem ser mais rápidas do que a luz? Astrofísico explica
O astrofísico dá o seguinte exemplo em seu artigo: se você acenar com uma lanterna pelo céu noturno, então, em teoria, sua imagem pode viajar mais rápido que a velocidade da luz.
Isso porque, segundo Kaku, o feixe de luz está indo de uma parte do Universo para outra parte no lado oposto – que está, em princípio, a muitos anos-luz de distância.
Difícil de entender e visualizar? Vamos ao exemplo do IFLScience, então. Imagine que você tem uma lanterna poderosa o suficiente para iluminar a Lua. Ao passar seu dedo rapidamente na frente da lanterna, a sombra projetada se moveria pela superfície lunar mais rápido do que a velocidade da luz.
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No entanto, ambos os exemplos são ilusões. “Apenas a imagem do feixe, enquanto ele corre pelo céu noturno, se move mais rápido que a luz. Mas não há mensagem, informação líquida, objeto material que realmente se mova junto a essa imagem”, escreve o astrofísico.
Traduzindo: Nada realmente se moveu mais rápido que a luz e nenhuma informação foi transferida. Assim, tanto o Universo quanto a física ficam intactos neste mero exercício de pensamento.
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