Soja volta a subir em Chicago após mínimas em duas semanas; nos portos do Brasil, preços em alta

Após uma sessão e meia de baixas e de alcançar suas mínimas em duas semanas, os preços da soja praticado na Bolsa de Chicago voltaram a subir. Ainda mostrando alguma volatilidade, as cotações subiam, por volta de 12h35 (horário de Brasília), pequenas altas de 0,75 e 6,50 pontos, com os ganhos mais expressivos nas posições mais próximas. O contrato julho/16, o mais negociado agora, bateu na mínima de US$ 10,43 por bushel e agora vem sendo cotado a US$ 10,63.
O mercado internacional registrou baixas intensas nos últimos dias, pressionado, principalmente, pelo financeiro mais agressivo e avesso ao risco, além de um dólar forte e com alta firme. A moeda norte-americana mais valorizada vinha tirando a competitividade dos produtos norte-americanos, não só da soja, bem como vinha ainda atraindo os investidores, os quais acabavam por liquidar parte de suas posições entre os futuros da oleaginosa, como explicam analistas.
Entretanto, nesta terça, a divisa começou a perder força e esse movimento já pode ser observado em seu comportamento frente ao real, por exemplo. O dólar, perto das 13h, perdia 0,78% e era negociado a R$ 3,554. Embora essa baixa tenha boa influência do cenário externo, com o mercado ligeiramente mais apto ao risco – haja vistas os ganhos das demais commodities, como o trigo, o milho, o algodão e o petróelo – a cena política brasileira, que não para de trazer surpresas aos traders, ainda direciona parte dos caminhos do câmbio.
Enquanto isso, os preços da soja nos portos brasileiros se ajusta. No terminal de Paranaguá, o produto disponível mantinha sua estabilidade nos R$ 88,00 por saca, enquanto o futuro – da safra 2016/17 – era negociado a R$ 90,00, subindo 1,12% em relação ao último valor de ontem. Já no porto de Rio Grande, alta em ambos os casos de, respectivamente, 2,30% para R$ 89,00 no disponível e de 1,12% para R$ 90,00 no mercado futuro.
A queda do ministro do Planejamento, Romero Jucá, foi um golpe duro para o mercado nesta segunda-feira (23), que reagiu com nervosismo, porém, foi acalmado na manhã desta terça diante de algumas medidas anunciadas pela equipe econômica do presidente interino Michel Temer. O bom momento, no entanto, pode ter vida curta, segundo apontam especialistas.
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CHOCA
“Finalmente está tendo início o governo. As medidas parecem estar na direção correta, tentando blindar os gastos e evitar crescimento exagerado da despesa. Na minha opinião, (as medidas) passam no Congresso, mas vai ter muita briga”, disse o operador da corretora Spinelli, José Carlos Amado à agência de notícias Reuters.
Nova safra dos EUA
Além disso, há ainda uma sazonal – e já esperada – pressão sobre os preços vinda do avanço da nova safra dos Estados Unidos, que, por hora, acontece de forma satisfatória. Ainda de acordo com analistas, esse é um fator que não causa preocupação no momento, exige a chegada de novidades para trazer mais movimentação ao mercado, porém, como sempre, precisa ser acompanhado de perto.
De acordo com o último reporte semanal de acompanhamento de safras divulgado pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), o plantio da oleaginosa, até o último domingo (22), alcançou os 56% da área, mesmo índice de 2015, e acima da média dos últimos cinco anos, de 52%. O departamento informou ainda que 22% das lavouras de soja já emergiram, contra 10% da semana anterior e 27% do ano passado. A média dos últimos cinco anos é de 21%.
Demanda
No quadro da demanda, a atenção ainda se volta para o procura internacional pela soja do Brasil, que já exportou, somente nas primeira semanas de maio, 7,5 milhões de toneladas da oleaginosa em grão. Assim, a menor demanda pelo produto norte-americano também pesa sobre os preços.
FONTE: Notícias Agrícolas
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