Podcast ‘De onde vem o que eu como’ explica qual é a dose máxima recomendada por dia. Veja dica para saber se o sal rosa é falsificado.
Por Carol Lorencetti, g1
Existem diferentes tipos de sal no supermercado. Mas será que algum deles tem mais efeitos sobre a saúde?
Ao pesquisar em detalhes os nutrientes de cada tipo, a nutricionista Kristy Coelho, do Centro de Pesquisas em Alimentos (FoRC/USP), concluiu que o tradicional sal refinado continua sendo a melhor opção (leia mais abaixo).
Ela explicou ao podcast De onde vem o que eu como qual a função do sal no organismo e qual é a quantidade limite de consumo diário. 🎧OUÇA (acima) e, na sequência, conheça as diferenças entre os tipos de sal:
Sal rosa do Himalaia
- É extraído de uma região do Himalaia que já foi banhada pelo mar há milhões de anos;
- Contém minerais como o potássio, o cobre, o ferro, o cálcio e o magnésio;
- Para saber se o produto é original ou não, a dica é colocar em um copo de água e mexer. Se a cor sair é porque o sal foi falsificado.
A nutricionista Kristy Coelho destaca que a quantidade de minerais no sal do Himalaia é pequena e não faz diferença na dieta.
No final da história, o sal é fonte de sódio, então a melhor opção é a mais simples: o sal refinado tradicional, que tem iodo adicionado”, completa a pesquisadora.
O iodo é acrescentado ao sal para prevenir o bócio, que é um aumento na tireoide.
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Sal light
- Contém 50% de cloreto de sódio e 50% de cloreto de potássio;
- Salga menos a comida, por ter menos sódio. Não deve ser usado em quantidade maior que 5 gramas por dia;
- É indicado para pessoas com pressão alta;
- Deve ser evitado por pacientes com doenças renais.