Em reunião com Bolsonaro, o governador defendeu a criação de uma linha de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) para armar e adquirir outros equipamentos para as polícias
Jair Bolsonaro (PSL) cumprimenta o governador Reinaldo Azambuja (Foto: Governo de Mato Grosso do Sul/Divulgação)
Além de discutir com outros 19 governadores reeleitos e eleitos o novo pacto federativo, Reinaldo Azambuja (PSDB) aproveitou a reunião com a equipe de transição de Jair Bolsonaro (PSL) e o próprio presidente eleito para novamente falar da “blindagem da fronteira”. O governador defendeu a criação de uma linha de crédito do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social) para armar e comprar outros equipamentos para as polícias.
“Fechar a fronteira é muito difícil, mas temos que blindar. Com uma inteligência compartilhada, com um trabalho em conjunto, podemos diminuir o poderio do tráfico. Temos também o Fundo Nacional de Segurança Pública que nos dá a possibilidade de ampliar o número de policiais, usar o recurso para e custear as diárias e realizar o chamamento dos policiais da reserva. É necessária uma linha de crédito com BNDES que financie o armamento, os policiais e a segurança de forma geral”, disse Reinaldo, conforme divulgou a assessoria de imprensa do Governo de Mato Grosso do Sul.
Também como proposta, o governador citou o Fundo Penitenciário Nacional e criticou a não utilização do recurso, que pode acabar com deficiências no sistema prisional. “No sistema prisional, temos que utilizar o Fundo Penitenciário que não está sendo usado. Com ele podemos destravar novas vagas no sistema prisional, o que é menos custoso do que a construção de presídios. Não queremos construir mais presídios, queremos aumentar as vagas no sistema”, afirmou.
Como prometido, o governador defendeu a necessidade de revisão da tabela SUS (Sistema Único de Saúde) como forma de aumentar os repasses federais para hospitais públicos ou filantrópicos, como é o caso da Santa Casa, o maior do Estado. “Precisamos desse reajuste. É um custo que, no fim, é empurrado para os estados e municípios”, disse, ainda segundo a assessoria de comunicação.
Pacto federativo – Principal pauta do encontro, o novo pacto federativo – forma como são distribuídos recursos da arrecadação de impostos – não deixou de ser comentado por Reinaldo. “Bilhões são tirados dos estados brasileiros. A União deixou de repassar. Precisamos de um pacto federativo, um acordo para que esse dinheiro seja devolvido aos estados”.
Agência Brasil)