Les Gourmands: experiência gastronômica completa em uma caixa
Apresentado por
GoBox
Surgido no início da década, e impulsionado pela disposição cada vez maior dos brasileiros de fazer compras pela internet, o mercado de clubes de assinatura está se consolidando no Brasil.
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Por aqui, já são 400 mil assinantes das caixinhas que chegam todo mês pelo correio com produtos variados. Nos Estados Unidos, esse número chega a 11 milhões.
Este é um modelo em que a personalização da entrega é essencial: o objetivo da assinatura é suprir necessidades ou vontades do consumidor, que podem ser as mais variadas possíveis.
Que o diga os clubes relacionados à alimentação e gastronomia, um dos nichos mais populares do mercado. De snacks saudáveis a pratos de alta gastronomia, a impressão é que há espaço para todos os gostos (e bolsos).
Resolução de um problema
Divulgação/Gluten Free Box
A Gluten Free Box, criada em 2014, nasceu para auxiliar as pessoas que sofrem com a doença celíaca. “A inspiração veio da tia de um dos sócios, que é celíaca e tinha dificuldade de encontrar produtos ‘gluten-free’ – e, quando encontrava, o preço era alto e a variedade era baixa”, diz Henrique Zanuzzo, um dos criadores da caixa.
De acordo com Zanuzzo, o modelo de assinaturas foi escolhido por ser uma solução prática: “O clube serve para resolver um problema real do mercado, que é a escassa oferta de produtos do tipo.”
Em um ano e meio, a empresa já realizou mais de 40 mil entregas e conta com 4 mil sócios. A previsão é que o faturamento de 2017 seja três vezes maior do que o deste ano.
“Acreditamos que os clubes de assinatura vieram para ficar”, afirma Zanuzzo. “Gradualmente, vão ganhar espaço dentro da casa dos brasileiros e se tornarão algo tão comum quanto uma revista.”
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Necessidade emocional
Já a proposta do Les Gourmands é criar uma experiência completa para seus assinantes: vinhos, receitas e ingredientes fracionados para uma refeição completa, além de fichas sobre a história dos pratos e até uma seleção musical para o jantar.
Criado em 2013, a ideia veio em conversas entre amigos. “Acreditávamos que seria legal compartilhar as coisas que fazíamos em casa”, afirma a fundadora Fernanda Xavier. “Fui estudar e descobri que não precisávamos ser gigantes para colocar um clube de pé”, diz.
O negócio tomou corpo graças às entregas mensais, mas também devido a diversos acordos com empresas. “Hoje, temos 200 assinantes, mas realizamos mais de mil envios por mês. São presentes e caixas avulsas para clientes das empresas, por exemplo”, afirma Fernanda.
Para a empresária, a fidelidade dos clientes é essencial. “O clube não é de dia a dia, é para a pessoa curtir uma vez no mês, quase como uma terapia”, diz. “Temos clientes comprometidos, afinal eles pagam uma mensalidade. Por isso, temos uma margem de segurança para criar o produto final. Mas o investimento maior é na retenção. Não adianta a pessoa entrar e sair dois meses depois”, afirma.
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