Produtos à base de plantas se tornam mais competitivos
Segmento deverá aumentar as vendas em 2020
À medida que o mercado evolui, os produtos à base de plantas tornaram-se mais baratos e mais competitivos em relação aos produtos alimentares tradicionais, indicou o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Nesse cenário, o Brasil tem visto cada vez mais pessoas se tornando vegetarianas, o que impulsiona a demanda por produtos livres de proteína animal.
Os participantes do setor relataram uma taxa de crescimento anual acima de vinte por cento nos últimos dois anos. Além disso, o segmento deverá aumentar as vendas em 2020. No entanto, a pandemia do COVID-19 pode impedir que o setor mantenha a mesma ou maior taxa de crescimento. Embora ainda seja um nicho, o mercado de alimentos à base de plantas vem evoluindo rapidamente no país e, portanto, oferece uma boa oportunidade para os exportadores americanos.
“A tendência global do consumidor em direção a um estilo de vida mais saudável e natural, bem como a crescente preocupação com questões ambientais, são fatores que aumentaram a demanda por produtos alimentares saudáveis, naturais e convenientes. A Euromonitor International estima um tamanho de mercado para produtos de alimentos e bebidas para saúde e bem-estar 1 no Brasil de US$ 26 bilhões (R$ 102 bilhões) em 2019, um aumento de 8% em relação ao ano anterior. Faz do Brasil o sexto maior consumidor do mundo para essa categoria de produtos”, comentou o USDA.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (IBOPE) em 2018, 30 milhões de pessoas no Brasil se consideram vegetarianas, um aumento de 75% em comparação com a mesma pesquisa realizada em 2012. “Além disso, a pesquisa mostrou que 60% de todas as pessoas entrevistadas prefeririam comprar produtos à base de plantas se a faixa de preço fosse semelhante aos produtos de origem animal da mesma categoria”, conclui.
Fonte: Agrolink