Helton Simões Gomes
De Tilt
Sem tempo, irmão
- Para diretor da Ericsson, disputa em torno do 5G e parabólicas é ?conflito de gerações diferentes de tecnologia?
- Teles defendem que solução é trocar aparelhos onde houver problema
- Já as TVs sugerem substituir os receptores de sinal de todos os usuários
- Paulo Bernardocki, executivo da empresa, diz que melhor saída seria investir na TV digital
A futura interferência do 5G nas antenas parabólicas complicou a chegada da nova tecnologia móvel ao Brasil. Telefônicas defendem a troca de equipamentos nos locais que registrarem problemas entre o 5G e o sinal de TV. Já as emissoras de televisão e rádio querem substituir os receptores de todos os usuários, porque toda a transmissão seria transferida para outra faixa de frequência. Mas, para Paulo Bernardocki, diretor de soluções e tecnologia de redes da Ericsson, a saída mais adequada seria o avanço da TV digital para substituir a transmissão via satélite.
A companhia sueca é uma das principais fabricantes de equipamentos de rede do mundo, então toma partido das operadoras de telefonia na disputa com as TVs. Em entrevista a Tilt, Bernardocki defende que as empresas de radiodifusão ampliem investimentos na TV digital para chegar a regiões mais remotas