O prefeito de Diamante d’Oeste, Guilherme Pivatto Junior, destaca o trabalho que está sendo desenvolvido no município para sanar os prejuízos dos últimos dias.
A Administração Municipal de Diamante d’Oeste trabalha para restabelecer as condições normais de trafegabilidade, acesso às propriedades e moradias, depois de um vendaval, chuva de granizo e a enchente do último final de semana. Conforme relatório que está sendo feito pela Defesa Civil e Secretaria de Agricultura, 19 pontes e pontilhões foram danificados, diversas casas tiveram o telhado destruído pelo vento, ou pelo granizo.
Conforme a Administração Municipal, todas as comunidades do interior do município sofreram prejuízos, caso de Água da Esperança, Água da Fortuna, Corvo Branco, Assentamento Ander Rodolfo Henrique, São Manoel, Posto Fiscal, Lagoinha, Tamandaré, São Salvador, Linha São Francisco (ponte nova), Linha Roselito, Linha Jacaré, Linha Vila Bonita, Linha Santa Maria, Linha Santa Terezinha, Linha Progresso, Linha Ponte Queimada, Alto da Serra, Estrada Ouro Fino, Fazenda JM, Aldeia Indígena Tekohá Añetete, Aldeia Indígena Tekohá Itamarã, área ao entorno da cidade de Diamante D’Oeste, contendo várias propriedades, além da área urbana.
Conforme o relatório a chuva de forte intensidade iniciou dia 29 de outubro, domingo, por volta da 20 horas. A precipitação pluviométrica foi de cerca de 287 milímetros em um período de 12 horas, o que ocasionou alagamentos em áreas rurais do município, bem como inundações em casas do perímetro urbano. Houve alguns momentos que ocorreu a incidência de granizo, vento moderado.
A precipitação pluviométrica foi de 574 milímetros de chuva no mês de outubro. Todo o volume de chuva fez com que houvesse a ocorrência de inundações. O transbordo de fossas sépticas ocasionou a contaminação do solo e da água, o que também ocorreu com os locais de captação de dejetos de suínos.
Redes de abastecimento de água potável se romperam deixando muitas localidades desabastecidas. A população atingida diretamente, ou indiretamente, sem acesso às propriedades, sem energia elétrica, sem água potável é de aproximadamente 4 mil pessoas.
Cálculos preliminares apontam que os prejuízos sejam de aproximadamente 10 milhões de reais. Em números, o levantamento aponta que cinco casas foram totalmente alagadas, cerca de 6 mil aves morreram. Cerca de 50 bovinos, 25 suínos e mais de 30 mil peixes foram levados pelas correntezas.
Pontes foram destruídas, o que causou transtornos aos moradores do meio rural, caso, por exemplo da ponte da Vila Bonita, três pontes na Linha Jacaré, seis no Assentamento Ander Rodolfo Henrique , duas nas comunidades indígenas, três na estrada que liga Diamante d’Oeste a São Jose das Palmeiras e duas na Estrada Beira Rio, além de outras com danos menores.
Para amenizar a situação, a Administração Municipal e a Defesa Civil, juntamente com a Secretaria de Assistência Social, viabilizaram para as famílias atendimento com roupas, alimentos, móveis, colchões e demais utensílios, conforme a necessidade. A Secretaria de Obras, Urbanismo e Rodoviário está providenciando a recuperação das pontes e pontilhões para que as famílias que estavam isoladas tenham acesso às propriedades em seus deslocamento e também para escoar a produção de suínos e aves.
A Defesa Civil está providenciando preenchimento do Formulário de Informações do Desastre-Fide, para registro dos desastres e posterior decreto de situação de emergência, ou, situação de calamidade pública, para que seja possível junto ao Governo Federal, ou, Estadual a obtenção de recursos para atendimento das demandas municipais.
O prefeito de Diamante d’Oeste, Guilherme Pivatto Junior, destaca o trabalho que está sendo desenvolvido no município para sanar os prejuízos dos últimos dias.
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