O plantio da soja começou a avançar em terras sul-mato-grossenses após condições climáticas adversas decorrentes da falta de chuvas. Segundo a Famasul (Federação de Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul), até sexta-feira (11) haviam sido cultivados aproximadamente 167.669 hectares. A expectativa para safra 2019/2020 é de 3,163 milhões de hectares.
No mais recente levantamento do setor produtivo estadual, é detalhado que a região sul está com o plantio mais avançado, em média 6,0%, enquanto a centro está com 4,2% e a norte com 4,0%. Os municípios de Fátima do Sul e Vicentina lideram, com 15%. Aral Moreira e Chapadão do Sul passam de 10%. Douradina tem 10%, Costa Rica chegou a 7% e Sidrolândia a 6%.
Na região sul, Amambai, Caarapó, Dourados, Mundo Novo, Naviraí e Ponta Porã passam de 5%, enquanto Bela Vista, Bonito, Itaporã, Jardim e Nova Andradina constam com 0%.
Ainda conforme a Famasul, na região norte, liderada por Sidrolândia (7%), Rio Brilhante tem 4%, Campo Grande, Jaraguari, Nova Alvorada do Sul e Terenos 2%, e Bandeirantes 1%.
No norte, onde Chapadão do Sul tem 9%, Costa Rica 7% e São Gabriel do Oeste 4%, Alcinópolis, Camapuã, Coxim, Paraíso das Águas, Pedro Gomes, Rio Verde de Mato Grosso e Sonora figuram com 0%.
Autorizado desde 16 de setembro, com o fim do vazio sanitário, o plantio da soja atrasou por causa das condições climáticas adversas, já que o mês passado foi marcado por veranicos e baixa precipitação pluviométrico, “de forma que observou-se um tímido movimento de semeadura de soja, à espera de melhores condições climáticas para que haja viabilidade dos grãos semeados”, conforme a Famasul.
Apesar disso, a federação mantém o otimismo com expectativa de cultivar 3,163 milhões de hectares e produzir 9,906 milhões de toneladas na safra 2019/2020, com produtividade média de 52,19 sacas por hectare.
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