A Polícia Federal (PF) tenta cumprir 11 mandados de prisão que ainda estão em aberto da Operação Nepsis, que desarticulou uma organização criminosa especializada no contrabando de cigarro do Paraguai, e que agia em cinco estados: Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Rio de Janeiro e Alagoas.
32 mandados de prisão já foram cumpridos, a maioria no sábado (22). Entre os presos, estão os líderes do grupo que foram detidos em um resort em Maceió (AL), onde aguardavam uma festa de casamento e 12 policiais: 6 da Polícia Rodoviária Federal, 4 da Polícia Militar e 2 da Polícia Civil.
Além das prisões, a polícia cumpriu 43 mandados de busca e apreensão e 12 suspensões de exercício de atividade policial. De acordo com a PF, a quadrilha movimentou R$ 1,5 bilhão em 2017, contrabandeando 1.200 carretas carregadas com cigarros do Paraguai.
“Nós estamos falando de uma grande organização, uma das organizações de maior porte que a gente desmontou aqui em Mato Grosso do Sul, eles tinham um imenso potencial logístico”, disse o delegado da PF, Cléo Mazzotti.
Líderes do grupo sendo transferidos de Alagoas para Mato Grosso do Sul — Foto: PF / Divulgação Líderes do grupo sendo transferidos de Alagoas para Mato Grosso do Sul — Foto: PF / Divulgação
Líderes do grupo sendo transferidos de Alagoas para Mato Grosso do Sul — Foto: PF / Divulgação
A operação
A Polícia Federal (PF) deflagrou no sábado (22) operação com objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada no contrabando de cigarro do Paraguai. Batizada de Nepsis, a ação ocorreu simultaneamente em cinco estados.
Mais de 280 policiais federais, 100 policiais rodoviários federais participaram da operação para o cumprimento dos mandados. De acordo com a PF, a organização formou um consórcio de grandes criminosos para contrabandiar cigarro. Nepsis é um termo grego que significa vigilância e sobriedade.