A Polícia Federal prendeu, nesta sexta-feira, quatro policiais legislativos, ou seja, que trabalham dentro do Congresso, na operação batizada de Métis. Eles são suspeitos de atrapalhar as investigações da Operação Lava Jato, indo até a casa de Senadores e retirando as escutas telefônicas autorizadas pela Justiça.
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Ao todo, a PF cumpriu nove mandados judiciais, todos em Brasília, sendo quatro de prisão temporária e cinco de busca e apreensão, um deles nas dependências da Polícia do Senado. Os mandados foram expedidos pela 10º Vara Federal do Distrito Federal.
De acordo com a PF, foram obtidas provas de que o grupo, liderado pelo Diretor da Polícia do Senado, tinha a finalidade de criar embaraços às ações investigativas da Polícia Federal em face de senadores e ex-senadores. Em uma ocasião, o diretor da Polícia do Senado ordenou que os policiais da Casa intimidassem a Polícia Federal, que ia cumprir mandado expedido pelo Supremo Tribunal Federal no apartamento de um senador.
Os investigados responderão pelos crimes de associação criminosa armada, corrupção privilegiada e embaraço à investigação de infração penal que envolva organização criminosa.
O nome da operação faz referência à Deusa da proteção, com a capacidade de antever acontecimentos.
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