O anúncio foi feito nesta sexta-feira (4) pelo presidente da sigla, Rui Falcão, em São Paulo
O PT (Partido dos Trabalhadores) decidiu afastar o senador Delcídio do Amaral (PT-MS) por 60 dias do partido. O anúncio foi feito nesta sexta-feira (4) pelo presidente da sigla, Rui Falcão, em São Paulo.
Em entrevista, o dirigente afirmou que as atitudes do parlamentar “são passíveis de expulsão”, mas que essa medida só pode ser tomada pelo diretório nacional do PT.
A bancada do partido no Senado defendeu a suspensão cautelar do ex-líder do governo. Em nota, os senadores pedem que a Executiva represente, na Comissão de Ética do partido, pela abertura de processo disciplinar contra Delcídio, “com vista a que sejam apuradas as acusações que lhe são imputadas”.
No mesmo texto, a bancada lembra ter se posicionado, na votação do Senado realizada na quarta-feira (25) contra a prisão de Delcídio ao questionar os princípios da constitucionalidade e da separação e independência de Poderes. Mas destaca que a tese foi vencida em votação pela maioria da Casa.
O senador foi preso na última quarta-feira (25) acusado de tentar interferir nas investigações da Operação Lava Jato. A decisão foi tomada pela 2ª turma do STF (Supremo Tribunal Federal) de forma unânime.
A coletiva foi dada no Diretório Municipal do Partido em São Paulo. Além de Rui Falcão, participam do encontro os líderes do PT no Senado e na Câmara dos Deputados, Humberto Costa (PE) e Sibá Machado (AC); a vice-presidente da legenda, Gleide Andrade; o presidente do PT de São Paulo, Emídio Souza; o secretário de Comunicação da sigla, Alberto Cantalice; o secretário-geral do PT, Romênio Pereira, entre outros.