Campo Grande (MS) – O modelo de investigação social, método que analisa o perfil dos candidatos que concorrem a cargos na Polícia Civil do Estado, deverá ser implantado no processo seletivo do estado do Paraná.
Nesta terça-feira (3), o Corregedor-Geral da Polícia Civil do Paraná esteve em Mato Grosso do Sul conhecendo as boas práticas na área de investigação social dos candidatos aos cargos da Polícia Civil, que é feito em Mato Grosso do Sul. “Vamos adaptar esse modelo que temos aqui, com o que já fazemos lá na Polícia Civil do Estado do Paraná, para aprimorar o nosso processo seletivo que está em andamento lá”, explica.
A fase de investigação social é uma etapa comum dos concursos públicos para as carreiras policiais. Nesta fase, informações sobre a conduta social e profissional do candidato são coletadas através da coleta e tratamento de dados, bem como por meio de certidões de antecedentes criminais, com o objetivo de avaliar se ele possui idoneidade moral para exercer o cargo.
Conforme o Delegado-Geral da Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, Marcelo Vargas, a investigação social é uma das fases mais importantes do processo seletivo e, por isso, uma das mais trabalhadas. “É nessa fase que conseguimos detectar pessoas com potencial de desvio de conduta ou pessoas que não tem condição social e moral de ingressar na Polícia Civil”, afirma.
A investigação social é realizada por policiais civis e a missão é reunir dados de conduta e comportamento. As informações levantadas dos candidatos são sigilosas e, portanto, não podem ser expostas ou utilizadas para outro fim.
Publicado por: JOELMA BELCHIOR