Paraguai comemora saída do país da rota internacional de lavagem de dinheiro
Fachada do Banco Central Paraguaio (Reprodução: LaNacion)
Ernésto Velázquez, presidente do BCP (Banco Central Paraguaio), afirmou em entrevista à rádio local 780 AM que a percepção de que no país “ações ilícitas são cometidas em larga escala” existe, e que “não se pode tapar o sol com o dedo”. Segundo o presidente do BCP, essa idéia de Paraguai tem mudado lentamente, e o país vem sendo mais respeitado aos poucos frente ao cenário internacional.
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Velázquez ressaltou que falta ao país ter “leis e políticas públicas para combater esse flagelo”. A lavagem de dinheiro no vizinho de fronteira é altamente ligada ao tráfico de drogas, dois estigmas negativos que os economistas públicos lutam para combater.
O banqueiro geral paraguaio também falou sobre o vazamento dos Panama Papers. Para Velázquez, é importante que se conheçam dados sobre as contas das “offshores”, pois “em muitos casos dessas empresas, sem generalizar, existe lavagem de dinheiro ou outros delitos econômicos”. Esses vazamentos ajudariam a reduzir preconceitos contra o país.