Apenas 3,19% do Pantanal brasileiro está protegido por Unidades de Conservação (Foto: Adriano Gambarini/WWF)
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O Pantanal, um dos locais mais atraentes do planeta, é um sobrevivente. Pesquisas revelam que 64% das áreas semelhantes em todo o planeta já despareceram, desde 1900. Além disso, apenas 3,19% do Pantanal brasileiro está protegido por Unidades de Conservação, segundo a WWF Brasil, organização não governamental dedicada à conservação do meio ambiente.
Hoje (2) é comemorado o Dia Mundial das Áreas Úmidas e o Pantanal é a maior delas. Com 170.500,92 mil km² de extensão, o bioma tem registradas 4.700 espécies, mas os pesquisadores sabem que isso não é tudo.
O bioma foi decretado Patrimônio Nacional, pela Constituição de 1988, e Patrimônio da Humanidade e Reserva da Biosfera, pelas Nações Unidas, em 2000. Apesar de todo o reconhecimento, o bioma é alvo de desmatamento, tem erosões e sedimentação em função do uso inadequado de terras para agropecuária, sofre com o rápido crescimento urbano e populacional, além de obras de infraestrutura, como barragens e hidrelétricas.
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Para evitar a degradação do bioma, o único jeito é aumentar as áreas protegidas públicas e privadas no local, segundo o coordenador do Programa Cerrado Pantanal da WWF-Brasil, Júlio César Sampaio.
“Nossa visão de conservação para o Pantanal é a de tentar ao máximo manter a biodiversidade biológica e os processos ecológicos e, ao mesmo tempo, promover oportunidades de desenvolvimento sustentável por meio da adoção de boas práticas produtivas, como ações para a proteção de água e solo, o manejo e a recuperação de pastagens e a remuneração pelos serviços ambientais, o planejamento sistemático do território e o estímulo a hábitos responsáveis de consumo”, afirma.
Um Pacto foi idealizado pela WWF-Brasil em 2012, quando um estudo mostrou que a área das Cabeceiras estava em alto risco ecológico. Cada instituição que adere à aliança se compromete em implementar em seu município pelo menos três ações que preservem as nascentes e os rios, como por exemplo, a recuperação de áreas degradadas, recuperação de nascentes, recuperação de matas ciliares, melhoria da qualidade da água dos rios, adequação ambiental de estradas rurais e estaduais, melhoria do saneamento básico ou até mesmo a troca de experiências de educação ambiental.
Atualmente, participam da aliança o Governo do Estado de Mato Grosso, 25 prefeituras e mais de 30 entidades do setor privado e da sociedade civil. CGnews
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