Os autores ainda observaram que, ao contrário dos que receberam a liraglutida, os que tomaram GEP44 não apresentaram sinais de náusea ou vômito.
“Durante muito tempo, não pensávamos que fosse possível separar a redução de peso de náuseas e vômitos, porque eles estão ligados exatamente à mesma parte do cérebro”, comemora Doyle.
Eles atribuem a perda de peso dos ratos não apenas à diminuição da alimentação, mas a um maior gasto de energia, seja pelo aumento dos movimentos, da frequência cardíaca ou da temperatura corporal.
Ainda há muitos desafios pela frente. O GEP44 tem uma meia-vida curta, de apenas uma hora, mas o grupo já trabalhou em uma versão que dura mais tempo no organismo que poderia ser injetada uma ou duas vezes na semana.
Outro ponto positivo apontado é que os ratos tratados com o peptídeo experimental se mantiveram magros mesmo quando já não recebiam mais as injeções. Houve também redução dos níveis de açúcar no sangue.
O próximo passo é testar o GEP44, já patenteado, em primatas.
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