Nova ação contra dono do frigorífico JBS provoca temor no agronegócio

Justiça pede bloqueio de R$ 3, 8 bilhões em bens de Joesley Batista
Um novo capítulo envolvendo a holding J&F, empresa que controla o JBS, frigorífico que detém a maior parcela das operações em Mato Grosso do Sul e a Eldorado Brasil, traz apreensão ao agronegócio estadual. Na última semana a unidade do JBS de Coxim foi fechada, deixando mais de 200 desempregados, e outras três plantas no País encerraram operações. Para piorar o cenário, na segunda-feira o Ministério Público Federal (MPF) no Distrito Federal pediu à Justiça que afaste o empresário Joesley Batista, do grupo J&F, e o presidente da fábrica de papel Eldorado Celulose, José Carlos Grubisich Filho, do comando das empresas.
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O órgão também solicitou bloqueio de bens e ativos de até R$ 3,8 bilhões. O grupo J&F é controlador da Eldorado e tem como carro-chefe o frigorífico JBS.
Em nota, a J&F disse ter sido surpreendida com o pedido do MPF e qualificou as denúncias como “estapafúrdias e infundadas”.
À Justiça, o MPF argumentou que eles descumpriram um acordo firmado pouco após as denúncias da operação Greenfield, que investiga irregularidades em quatro dos maiores fundos de pensão do país, todos ligados a estatais. Os desvios são estimados em pelo menos R$ 8 bilhões. O pedido não atinge o irmão de Joesley, Wesley Batista, também sócio da J&F.
(*) A reportagem completa está na edição de hoje do jornal Correio do Estado.
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