No Estado, droga chegava em aeronaves e era transferida para caminhões.
O esquema que “exportava” garrafas de cachaça com cocaína do Brasil para países da Europa como Portugal e Itália começava em Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, segundo as investigações da Polícia Federal. As informações são do G1.
“A droga é adquirida na Bolívia e ingressava no território brasileiro em aeronaves de pequeno porte. Essas aeronaves (…) levavam a droga, cocaína, até os estados de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, e de lá eram transportadas até a região Nordeste, para o Ceará e o Rio Grande do Norte em caminhões. A cocaína era camuflada na estrutura do caminhão, ora nos tanques de combustível, ora em eixos dentro das cabines”, explicou o delegado Janderley.
“Os traficantes brasileiros, em conjunto com seus sócios estrangeiros – espanhóis e portugueses -, montaram em uma cidade do litoral português, próximo a Lisboa, um laboratório de refino. A droga era exportada do Brasil e para que ela fosse mandada via aérea, era camuflada em garrafas de cachaça”, informou o delegado.
“Cada um dos braços da organização, como o núcleo responsável pela lavagem de dinheiro e pelo transporte, movimentava cerca de R$ 1 milhão por mês. Temos, pelo menos, quatro núcleos principais”. Seis integrantes da organização chegaram a ser presos e compraram alvarás de soltura de desembargadores em Fortaleza. A droga ia do Ceará para Portugal em garrafas de cachaça.
Fonte: Correio do Estado