Uma menina de 11 anos apresenta quadro estável de saúde, segundo o Hospital Infantil João Paulo II, em Belo Horizonte.
A garota vive na reserva indígena Maxacali, na cidade de Bertópolis, no Vale do Mucuri, onde outros dois casos de raiva humana foram notificados: um menino de 12 anos, que morreu em 4 de abril, e uma garota da mesma idade, internada desde 5 de abril.
Ambos apresentaram as mesmas reações depois de mordidos por um morcego transmissor da doença. Alguns sintomas da raiva humana são mal-estar, aumento de temperatura, cefaleia, náuseas, dor de garganta, irritabilidade e sensação de angústia.
A terceira suspeita foi notificada pela Secretaria Estadual de Saúde em 17 de abril, quando um menino de 5 anos morreu na aldeia Pradinho, uma reserva indígena em Bertópolis.
Segundo nota oficial da secretaria, a quarta suspeita de raiva humana foi notificada na quinta-feira (21). A menina de 11 anos ainda apresenta “sintomas inespecíficos, como febre e cefaleia”.
“Devido ao parentesco com o segundo caso confirmado, foi notificada como suspeita e encaminhada para o hospital de referência, onde foram coletadas amostras laboratoriais”, informou a pasta. “A paciente segue em leito clínico, estável e em observação.”
Para prevenir novas infecções, uma equipe técnica da secretaria se deslocou quinta-feira para a zona rural de Bertópolis para ajudar na investigação dos casos e auxiliar nas medidas de prevenção.
A pasta afirma que forneceu vacina e soro antirrábico humano e também vacina antirrábica para cães e gatos na região. Teria sido graças à chegada da equipe que foi possível identificar a menina agora sob observação.