Em uma das vezes em que foi preso, militar disse que estava fazendo o transporte para pagar dívidas
Droga foi apreendida no carro do PM, em fevereiro de 2022- (Foto: Jornal da Nova)
Foi excluído das fileiras da Polícia Militar de Mato Grosso do Sul, o policial Nilson Junior Martins. Ele foi preso por duas vezes por colegas de farda com carregamento de maconha, sendo uma delas em Ponta Porã, em setembro de 2022.
Nesta quarta-feira (9), foi publicada em Diário Oficial a exclusão do policial ex-officio, “EXCLUIR, “ex-officio” por Decisão Judicial, das fileiras da Polícia Militar do Estado de Mato Grosso do Sul, o CB QPPM NILSON JUNIOR MARTINS, com base no Artigo 102 do Código Penal Militar (CPM), em cumprimento à Decisão proferida.”.
O policial chegou a ser preso duas vezes no mesmo ano, sendo uma em fevereiro e outra em setembro. Em uma das prisões, ele disse aos colegas de farda que estava fazendo o transporte da droga para pagar dívidas pessoais.
Prisões com maconha
Em fevereiro de 2022, Nilson foi preso em Três Lagoas, com o carro carregado com drogas. Ele estava na companhia de uma adolescente de 15 anos. Na época, a adolescente afirmou que conheceu o policial em janeiro de 2022 em uma festa em Ponta Porã, e que no dia 31 de janeiro o policial a convidou para fazer o transporte de drogas, pelo qual receberia o valor de R$ 3 mil. Ainda segundo a garota, os cachorros foram levados para despistar de serem flagrados transportando drogas, um total de 235,6 quilos da droga.
Já em setembro do mesmo ano, Nilson Junior Martins foi preso em Ponta Porã. Ele estava transportando 102 quilos de maconha quando foi abordado pelos colegas de farda. Segundo informações, a prisão aconteceu quando Nilson estava em um veículo Fiat Uno, foi abordado pelos colegas de farda. Ele logo se apresentou como militar, mas os policiais desconfiaram e fizeram uma vistoria no carro.
Nilson disse que estava de licença médica. No veículo foram encontrados 104 tabletes de maconha escondidos no assoalho e nos bancos traseiros. Um total de 101 quilos que seriam levados para Dourados. Para os policiais, ele disse que o dinheiro com o transporte da droga seria usado para pagar dívidas pessoais.
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