Mensagem em celular de esposa motivou PM a matar pedreiro com tiro na cabeça
Ele é acusado de matar com tiro na cabeça, o pedreiro Ramirez Medina Marque, 40 anos
Réu durante julgamento nesta manhã na 2º Vara do Tribunal do Júri (Foto: Kerolyn Araújo)
Acusado de crime passional ocorrido há cinco anos, o policial militar aposentado Oseias dos Santos, 53 anos, está sendo julgado desde as 8h desta segunda-feira (25) na 2ª Vara do Tribunal do Júri em Campo Grande. Ele é acusado de matar com tiro na cabeça, o pedreiro Ramirez Medina Marque, 40 anos. O caso aconteceu por volta das 22h do dia 3 de março de 2015, em frente a um posto de combustíveis, na Rua Trindade, na Vila Progresso.
O promotor Douglas Oldegardo dos Santos afirma que, o crime foi motivado por ciúmes. Quando prestou depoimento na audiência de instrução, o réu contou que morava no sítio e a esposa dele na época, Vanusa Moreira dos Santos, 41 anos, na cidade. Certo dia mexendo no celular da mulher encontrou uma mensagem: “Quero sair com você novamente”. Segundo o acusado, a mensagem era de Ramirez. Um mês depois, o réu usando uma pistola .40 matou a vítima com um tiro na cabeça
“Ele guardou essa informação até o dia do crime. Não contou para ninguém, nem para a esposa”, disse o promotor. Oseias não conhecia a vítima, sabia apenas que o pedreiro tinha um Fiat Siena vermelho. Antes de matar Ramirez, o policial aposentado transferiu os bens para os filho, pois já se preparava para separar de Vanusa.
No dia do fato, conforme denúncia do Ministério Público, o réu e a esposa foram até um posto de combustíveis. Lá, iriam se encontrar com outras pessoas, dentre as quais a vítima e sua mulher. De lá, seguiriam para uma festa de Carnaval na Avenida Fernando Correa da Costa.
À época, Vanusa relatou à polícia que, no estabelecimento, o marido parou o FordFiesta que estavam. Ela, então, desceu junto com a filha e uma amiga. Logo, em seguida ouviram o disparo. O réu aproximou-se da vítima, que estava sentada no banco do veículo e sem falar nada atirou. Oseias se apresentou à polícia no mesmo dia e foi liberado após prestar depoimento. O resultado do jultamento, presidido pelo juiz Carlos Alberto Garcete será divulgado no fim da tarde.