O ano de 2018 não foi fácil para o Facebook. A rede social viu-se no centro de um debate internacional sobre o uso de dados de utilizadores da plataforma para fins políticos, com o intuito de manipular eleições.
As eleições nos Estados Unidos e o referendo do Brexit foram temas que levaram Zuckerberg a justificar-se perante políticos e a própria empresa sentiu, a dada altura, o impacto nas ações.
Nesta terça-feira (8), na plataforma que fundou, Mark Zuckerberg explicou que gosta de dedicar cada ano a um novo desafio. No passado, já construiu um sistema de inteligência artificial para a sua casa, já correu 365 milhas e visitou todos os estados norte-americanos. Este ano, adiantou, quer dedicá-lo ao debate sobre o papel da tecnologia nas sociedades modernas.
“O meu desafio para 2019 será acolher uma série de discussões públicas sobre o futuro da tecnologia na sociedade – as oportunidades, os desafios, as esperanças, as ansiedades. Ocasionalmente, vou falar com líderes, peritos e pessoas da nossa comunidade de diferentes áreas e vou tentar diferentes formatos para manter o debate interessante”, adiantou.
O criador do Facebook adiantou ainda que todas estas sessões de debate serão públicas e contarão com transmissão nas redes sociais, seja no Instagram, no próprio Facebook ou outras plataformas.
Na mesma publicação, Zuckerberg fala de um 2018 repleto de questões sobre eleições, privacidade, liberdade de expressão e bem-estar. E garante ainda que o Facebook “é uma companhia diferente do que era há um par de anos por causa do maior foco nestas questões”.