Antes de preso, homem disse que vítima tinha ‘sumido’
Vanda Júlio Borges, de 42 anos, foi vítima de feminicídio na região de Três Lagoas, cidade que fica a 338 quilômetros da Capital. Ela foi assassinada pelo próprio marido, Luciano Nunes Brito, de 41 anos, que confessou o crime na noite de sábado (11) e ainda apontou para a polícia onde o corpo da vítima estava enterrado.
O crime aconteceu na manhã de sexta-feira (10). A filha da vítima, de 19 anos, percebeu que a mãe tinha desaparecido e registrou um boletim de ocorrência na manhã de sábado. Segundo o registro, Vanda teria saído de casa, em um fazenda a 97 quilômetros da cidade, por volta das 10 horas na sexta e não foi mais vista.
Conforme o site JPNews, Luciano disse para a enteada que o casal tinha brigado e a mulher o agrediu com um tapa no rosto. Após a discussão, ele disse para a jovem que saiu para almoçar e, quando voltou, não encontrou mais a esposa na residência. Familiares suspeitaram da versão que ele contou, porque os remédios que a vítima tomava estavam na casa, assim como a moto dela.
Já na noite de sábado, por volta das 21 horas, familiares de Vanda foram com Luciano até o 2º Batalhão da Polícia Militar. Equipe conversou com o irmão e o filho de Vanda e eles contaram o caso. Luciano demonstrou nervosismo e entrou em contradições sobre onde estava a esposa, até que confessou que tinha matado a mulher e a enterrado.
Feminicídio
Luciano foi levado para a delegacia, onde deu os detalhes do crime. Ele contou que brigou com a esposa na manhã de sexta e ela teria pegado uma faca, ameaçando suicídio. Ele impediu, mas pegou uma corda de nylon e a enforcou. Para esconder o corpo da vítima, ele a enrolou em sacos e transportou em um trator até o açude.
Ao lado do açude, na área da fazenda onde os dois moravam, o criminoso cavou um buraco com uma escavadeira manual e enterrou a esposa. Ele ainda jogou alguns galhos por cima. Acompanhado de equipes da Polícia Civil, Polícia Militar e Perícia, Luciano foi até o local onde havia enterrado a mulher e o corpo foi retirado e levado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).
O caso é tratado como feminicídio, ocultação de cadáver e o delegado fez o pedido de prisão preventiva do suspeito.(MidiaMax)
PUBLICIDADE