Marcelo Piloto está preso em cadeia no Paraguai de onde quatro brasileiros fugiram há um ano

Marcelo Piloto, um dos traficantes mais procurados do Brasil preso no Paraguai na semana passada, está preso numa cela individual na penitenciária de Emboscada, em Assunção. Agentes penitenciários da unidade vigiam o detento 24 horas por dia. A preocupação com Piloto, que era o principal fornecedor de armas e drogas do Comando Vermelho (CV) fora do Brasil, tem motivo: há pouco mais de um ano, quatro brasileiros conseguiram fugir da cadeia.

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Na ocasião, os detentos foram identificados como Valdecir Gonçalves, Mario Monteiro, Jhonatan Rodrigues Lima e Alan Lucena. Eles são apontados como membros da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) e conseguiram escapar durante a madrugada do dia 26 de outubro de 2016. A ausência dos detentos só foi percebida de manhã. Nos dias seguintes da fuga, os quatro foram recapturados.

Piloto ainda não tem data para retornar ao Brasil. O tempo que vai durar o seu processo de extradição é uma incógnita. O criminoso responde a diversas ações em seu país de origem, mas também foi autuado em flagrante pela polícia paraguaia, uma vez que estava com duas pistolas, seis carregadores e documentos falsos. A extradição de brasileiros pode ser adiada quando o criminoso responde a processo no país vizinho, como é o caso de Piloto. Em casos semelhantes, envolvendo traficantes que estavam no Paraguai, a volta só ocorreu após o fim da ação. Há ainda criminosos que aguardam o término do processo para retornarem.

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O traficante foi preso numa casa alugada na cidade de Encarnación, a 365 km de Assunção. Agentes da Polícia Federal brasileira apreenderam, no imóvel onde Piloto foi preso, três documentos com o nome falso: uma identidade brasileira, outra paraguaia e uma carteira de habilitação paraguaia. No Paraguai, o traficante não mantinha uma residência fixa: mudava de casa de seis em seis meses. Até o início deste ano, ele vivia em Ciudad del Este, mas saiu de lá com medo de ser capturado.

A Polícia Federal também deteve, no imóvel, três brasileiras que estavam com Piloto. Umas delas estava dormindo com o traficante no momento em que os agentes entraram na casa. Outra, identificada como Raquel de Souza Moraes, tem mandado de prisão, no Brasil, por associação para o tráfico. As três já estão no Brasil.

A prisão foi resultado de uma ação conjunta da Subsecretaria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Rio, da Polícia Federal brasileira no Paraguai, da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai, da Policia Nacional Paraguaia e da agência de combate às drogas dos EUA (DEA).
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