Cocaína preta não tem cheiro e é a mais nova estratégia de traficantes
(Reprodução, O Estadão Mato Grosso)
A Receita Federal apreendeu durante a Operação Fronteira RFB uma carga de quatro quilos de cocaína preta, avaliada em R$ 920 mil, dentro do para-choque de um veículo, nessa semana em Corumbá, a 424 quilômetros de Campo Grande. Conhecida no meio policial como a nova estratégia dos traficantes, a cocaína preta não tem cheiro e passa quase despercebida por cães de faro e equipamentos de raio-x.
A apreensão se deu devido a auditores-fiscais e analistas tributários perceberem mudanças incomuns em para-choque usado de um veículo Hilux. O carro havia sido apreendido em um posto pela equipe da Marinha na Operação Ágata, por conter mercadorias e partes de peças de automóveis importados de forma irregular.
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Ao investigar a situação, foi localizada a substância, cujas características apontam para a cocaína preta. O entorpecente estava sendo transportado por um jovem casal boliviano com destino ao estado de São Paulo.
A droga foi encaminhada para a PF (Polícia Federal), onde será analisada, segundo o Jornal Estadão Mato Grosso. No entanto, especialistas consideram o caso consistente com o padrão já observado em situações semelhantes.
Cocaína preta
Em 2015, a Receita Federal de Corumbá também descobriu cocaína preta, na fronteira com a Bolívia, escondida em duas maletas de notebook programadas para serem enviadas à Espanha. O país é conhecido como uma rota investida pelos traficantes.
A cocaína preta é uma forma particularmente potente da droga, o que a torna ainda mais perigosa para os usuários. Sua pureza e potência podem levar a efeitos devastadores na saúde, incluindo overdose e danos irreparáveis ao sistema cardiovascular e ao cérebro.
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