Em seu segundo dia de prisão na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde começou a cumprir uma pena de 12 anos e um mês de prisão, o ex-presidente Lula já começa a esboçar os primeiros sinais de impaciência. Privado da liberdade, da cachaça e dos microfones, o petista está aborrecido dentro de sua ‘sala especial’ vigiada 24 horas por agentes da Polícia Federal.
PUBLICIDADE.
O petista não quis sair para tomar seu banho de sol nos dois primeiros dias na prisão e não tem se dado bem com as quentinhas servidas duas vezes ao dia com a mesma comida servida aos demais presos no prédio da PF. O petista, que havia tomado todas durante os dois dias em que permaneceu refugiado na sede do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, ainda experimenta os feitos de uma possível ressaca. Sem poder beber para ‘rebater’ o exagero de dias anteriores, o humor do petista é instável.
Mas uma das coisas que mais tem irritado o petista é o fato de não poder falar com a imprensa ou comandar o PT, enquanto lá fora do prédio da PF, seus subordinados fazem a festa com a cobertura da imprensa para os tumultos frequentes no acampamento do PT e MST no entorno do local onde Lula se encontra preso. Impotente, sem ter com quem falar ou para onde ir, o petista está irritado.
PUBLICIDADE.