A mutação é uma “recombinação” das sublinhagens BA.1 e BA.2 da ômicron. Alguns estudiosos cogitam que a XE tenha material genético de outros vírus, além dos dois citados.
Além da nova mutação, o laboratório detectou outros dois casos da subvariante XE, que também é da ômicron e surgiu no Reino Unido. A rede Dasa identificou as infecções pelo projeto de vigilância chamada Genov, que faz análises a partir de pacientes que realizaram teste de RT-PCR.A XE foi encontrada pela primeira vez no Brasil em 7 de abril. A mutação é uma “recombinação” das sublinhagens BA.1 e BA.2 da ômicron. Alguns estudiosos cogitam que a XE tenha material genético de outros vírus, além dos dois citados.
A ômicron “original” causou grandes ondas de contaminação de coronavírus ao redor do mundo, piorando o contágio no Brasil no início do ano e causando hospitais e clínicas lotadas. Farmácias também ficaram desabastecidas de testes para comprovar a doença.
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Ainda não existem dados concretos para comprovar que a transmissão da XE é maior que a ômicron comum, que fez os casos voltarem a disparar ao redor do mundo. O que a OMS diz até o momento é que a cepa tem potencial para ser até 9,8% mais transmissível.
“Essa combinação em particular, XE, mostrou uma taxa de crescimento variável e ainda não podemos confirmar se ele tem uma verdadeira vantagem de crescimento”, alertou, em um pronunciamento, Susan Hopkins, assessora médica chefe da UKHSA (Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido).
O ideal, portanto, é se proteger da melhor forma possível para evitar que a situação se grave e acompanhar a evolução de casos, mantendo a vigilância genômica do vírus. Entidades de saúde ao redor do mundo incentivam o esquema vacinal completo e, para pessoas em grupo de risco, continuar o uso de máscara.