A obra do Aquário que teve início em 2011, deveria custar R$ 84 milhões, mas o empreendimento já consumiu cerca de R$ 234 milhões sem ser finalizado.
A Justiça de Mato Grosso do Sul pediu o bloqueio dos bens do ex-secretário de obras do Estado, Edson Giroto e também do arquiteto Ruy Ohtake e de outros empresários. Todos acusados de superfaturamento na obra do Aquário do Pantanal.
Segundo as denúncias, a obra do Aquário que teve início em 2011, deveria custar R$ 84 milhões, mas o empreendimento já consumiu cerca de R$ 234 milhões sem ser finalizado.
A obra de construção do Aquário, teve início na administração do ex-governador André Pucinelli (PMDB) e tinha como finalidade ser o maior aquário de água doce do mundo, além de atrair turistas e alavancar a economia do Estado.
O juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Individuais, Homogêneos e Cloetivos, Davi de Oliveira Gomes Filho, garante que a denúncia deve ser levada a diante, uma vez que há provas concretas de que o grupo realizou contratos sem licitação, superfaturou e se beneficiou de tais procedimentos para se enriquecerem.
Além de Giroto e de Ohtake, o juiz também decretou o bloqueio de bens do ex-coordenador de Obras da secretaria, Luz Mário Mendes Leite Penteado, do tecnólogo Fernando Amadeu de Silos Araújo, do empresário Pere Ballart e do engenheiro civil José Antônio Toledo Areias.
Segundo o magistrado, o valor a ser bloqueado é de R$ 10,789 milhões, o que para ele seria o valor desviado dos cofres públicos.conteudoms