Não era depressiva, porém ela já havia dito, em outras ocasiões, sobre a possibilidade de tirar a própria vida.
A jovem Larissa Gomes de Souza (23) cometeu suicídio na madrugada deste domingo (02) em sua residência no bairro Burroski, em Corumbá.
Larissa, que era mãe de três filhos, se enforcou com um cabo de antena, sendo encontrada pelo seu filho de 04 anos na manhã deste domingo. Segundo relatos de sua irmã, R. H. G. S., Larissa não era depressiva, porém ela já havia dito, em outras ocasiões, sobre a possibilidade de tirar a própria vida.
O corpo de Larissa foi encontrado por um primo de sua mãe, P. S. S. S, por volta das 07h30 deste domingo, após ser chamado pelo filho da vítima. Paulo encontrou Larissa , enforcada.
Segundo testemunhas, Larissa teria ido à um bar na Rua Dom Aquino beber com amigos por volta das 17h00, chegando de madrugada em casa embriagada.
A mãe da vítima, chegou de ouvir o barulho do sofá sendo arrastado por volta das 3h00, mas não se alarmou, pois Larissa usava o móvel para manter a porta fechada, cuja tranca está quebrada.
Segundo a irmã da vítima, Larissa estava tendo um relacionamento amoroso, porém, não soube explicar o paradeiro deste, nem mesmo onde poderia ser encontrado, sendo que o mesmo não apareceu no local dos fatos.
Em seu perfil na rede social Facebook, Larissa postou que estava solteira.
Larissa ainda postou no status do WhatsApp e do Facebook, às 23h51min da data de ontem, a seguinte frase: “MEDO DE ME MATAR E AS PESSOAS COMEÇAREM A JUDIAR DO MEUS FILHOS”, bem como a frase seguinte, às 00:26: “QUANDO AMANHECER É SÓ SAUDDS FUIIII”.
A família da vítima alega desconhecer qualquer razão para Larissa ter cometido suicídio. A vítima não trabalhava, sendo que seu sustento advinha da pensão dos filhos e, também, através de ajuda de sua genitora. A mesma é casada, porém, estava separada de fato deste aproximadamente seis meses.
A Polícia Civil investiga o caso.
Segundo a psicóloga Eva Matheus da Santa Casa de Corumbá, somente neste ano ela já atendeu 40 tentativas de suicídio e 9 ocorridos.
Não podemos culpabilizar a vítima, nem banalizar seus sentimentos. As emoções gritam e o suicídio acaba sendo o último pedido de socorro. O suicídio é sempre multifatorial, não podemos encontrar uma causa única. O que deve-se procurar é sempre a precaução, termos empatia com quem sofre.
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