Hospital Regional de Ponta Porã realizou ações em alusão às festas juninas

A Comissão de Humanização do Hospital Dr. José de Simone Netto (Hospital Regional de Ponta Porã), realizou ações para celebrar as festas juninas típicas deste período. No solar da maternidade, colaboradores e pacientes e seus acompanhantes confraternizaram degustando comidas e bebidas típicas, e o setor de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), foi decorado com bandeirinhas coloridas, a equipe se caracterizou com roupas de “caipira” e foram servidos doces típicos aos familiares no horário de visitas.
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A Política Nacional de Humanização existe no Brasil desde 2003 para efetivar os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS) no cotidiano das práticas de atenção e gestão, qualificando a saúde pública no país e incentivando trocas solidárias entre gestores, trabalhadores e usuários, e o mês de junho, por ser um mês de festas e celebrações aos santos populares, faz parte da política de humanização. “Vimos a necessidade de tentar inserir os pacientes dentro das manifestações e confraternizações sociais, minimizando a sensação de internação e humanizando o cuidado. Tudo isso é importante porque melhora a condição mental e de bem estar de cada um”, explica a enfermeira responsável da UTI, Raquel do Nascimento Amaral.
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Nas unidades de monitoramento intensivo os pacientes internados estão em estado grave, na maioria das vezes inconscientes, devido a complexidade do quadro de saúde de cada um. Com isso, a família sempre fica muito ansiosa e muitas vezes triste por ver um ente querido em uma situação vulnerável. Mas o ambiente colorido por causa das bandeirinhas e a equipe caracterizada de caipira provocou sorrisos nos pacientes.

“Logo que a Eva abriu os olhos e viu as enfermeiras atendendo com tranças no cabelo e o rosto cheio de pintinhas, ela sorriu”, diz a dona de casa Andreia dos Santos, de Antônio João, cunhada de Eva Barbosa, de 40 anos, internada devido à diabetes. Para a dona de casa Miguela Segóvia, moradora em Coronel Sapucaia, lembrar as festas de São João foi proporcionar mais alegria e esperança para todos. Ela acompanha a mãe, Prudência Segóvia, de 72 anos, também internada por causa de diabetes.
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Construindo uma saúde humanizada

Ações como essas têm sido um diferencial na rotina dos colaboradores, familiares e principalmente dos pacientes, apresentando sempre um cuidado que vai além dos remédios, trocar uma fralda ou dar um banho, por exemplo, mas que visa um verdadeiro resgate do respeito à vida humana. A colaboradora do setor de Recursos Humanos, Larissa Antunes Viana, diz que a atividade é essencial porque existe maior interação entre todos dentro do Hospital e também com aqueles pacientes que tem condições e podem sair de seus leitos. “Foi um momento alegre, uma oportunidade de conhecer mais colegas que trabalham nos outros setores, comendo uma pipoca e tomando um chazinho quente e isso foi tão agradável para nós, porque nunca tivemos isso em nossa rotina”, conta.

Segundo a presidente da Comissão de Humanização do Hospital, Mariana Euzébio, é gratificante ver iniciativas como essas, que tornam o ambiente do Hospital mais sensível e cheio de afeto. Para ela, isso mostra o carinho de toda uma equipe com os pacientes, familiares e também colaboradores, uma experiência prazerosa para todos.

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