De 1 de abril até essa segunda-feira, 6 de maio, a cidade da fronteira com o Paraguai registrou 9 assaltos a mão armada e pelo menos 4 casos de furto.
Em 2017 vários segmentos da sociedade sapucaiense foram as ruas clamar por segurança. Agora, menos de dois anos mais tarde, voltam a lutar pela mesma questão. (Foto: Vilson Nascimento/Arquivo)
Vilson Nascimento
Cansada de ficar a mercê da criminalidade, sobre tudo da ação de ladrões, a população de Coronel Sapucaia, município de 15,1 mil habitantes, que faz fronteira seca com o Paraguai, vai às ruas nesta quinta-feira, 9 de maio, para protestar e cobrar das autoridades competentes, investimentos no setor de segurança pública, entre eles o aumento de efetivo das polícias, Civil e Militar e melhor aparelhamento das forças de segurança.
De 1 de abril até essa segunda-feira, dia 6 de maio, a cidade havia registrado pelo menos nove assaltos a mão armada, três deles só nesse final de semana e pelo menos quatro furtos.
Esses são os crimes registrados oficialmente, mas segundo moradores o número de ações criminosas é ainda maior, mas há casos que acabam nem sendo registrados pelas vítimas.
Em setembro de 2017, também durante uma onda de assaltos, a população sapucaiense já havia ido às ruas para protestar por mais segurança, mas nada aconteceu de tão eficaz que pudesse apresentar melhoras significativas e duradoura em relação a segurança pública local.
O manifesto previsto para acontecer a partir das 14h desta quinta-feira, dia 9 de maio, na Praça da Bandeira, no coração comercial da cidade, não foi convocado por um setor específico dos setores público ou privado, mas sim de forma conjunta, por meio da união da sociedade civil organizada.
Uma das preocupações dos moradores está em relação a possibilidade da perda do Fórum, uma luta antiga de toda a comunidade local, que se tornou realidade no início deste ano, mas já há rumores que possa fechar exatamente por falta de segurança.
Fonte: A Gazetanews