Campo Grande (MS) – A gestão tucana de Mato Grosso do Sul e de outros cinco estados que integram o bloco Brasil Central – Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Distrito Federal – compõe oficialmente a criação do Consórcio Interestadual de Desenvolvimento do Brasil Central. Ao todo serão investidos pelos estados R$ 11,4 milhões por ano que vão beneficiar mais de 20 milhões de habitantes da região.
A Lei que autoriza o ingresso de Mato Grosso do Sul com o aporte de R$ 1,9 milhão foi aprovada pela Assembleia Legislativa e publicada em Diário Oficial nesta segunda-feira (9). A sede do consórcio será em Brasília (DF).
“O objetivo do bloco é estabelecer programas comuns e ter uma pauta de ações conjuntas e efetivas em todos os estados. Nosso grupo vai trabalhar os gargalos e as potencialidades. Esse encontro reúne grandes estados exportadores e vamos criar uma lógica no desenvolvimento com programas comuns para atender a todos com pautas positivas”, frisou Reinaldo Azambuja.
Entre os principais pontos de fomento foram elencados investimentos para toda a região focados em melhoria nas áreas de logística, infraestrutura, transporte, propostas inovadoras para a educação, agricultura com destaque para a agricultura familiar, ciência, tecnologia e inovação.
Números
Números do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) mostram que o IDHM (Índice de Desenvolvimento Humano dos Municípios) do Brasil Central (0,739) é superior à media nacional (0,727). O PIB Per Capita (Produto Interno Bruno por indivíduo) também é 23,32% superior ao restante do país.
Com uma área de mais de 2 milhões de km², ou 25% do território nacional, o Brasil Central responde por quase 12% (11,27%) da riqueza gerada no país. Além de ser responsável por 50% da produção de grãos de todo o Brasil e 42% do rebanho bovino nacional. Números como estes, somados à gargalos de logísticas e déficits de infraestrutura comuns aos seis Estados, fazem do Consórcio de Desenvolvimento do Brasil Central um instrumento inovador e revolucionário em benefício não apenas dos Estados que o compõem, mas de todo o país. (Com assessoria)
Fonte: César Galeano Repórter