Nos últimos anos a Globo demitiu, encerrou o contrato ou aceitou de bom grado a saída de mais de uma centena de apresentadores, atores, jornalistas, autores e diretores.
Tudo faz parte de um grande projeto decidido anos atrás, chamado “Uma Só Globo”. O projeto visa reformular e revolucionar a estrutura do Grupo Globo, cortando custos, agilizando processos e integrando ainda mais a companhia nos novos tempos midiáticos e na economia nacional.
Não estão sendo poupados nem sequer os chamados “medalhões”, como esta coluna explicou semanas atrás no canal do UOL no YouTube.
Só para citar alguns exemplos de demitidos (por vários motivos, mas a maioria corte de gastos puro e simples) na dramaturgia:
Vera Fischer, Miguel Falabella, Stênio Garcia, Zeca Camargo, Renato Aragão, Malu Mader, Otaviano Costa, Maria Fernanda Cândido, Leandro Hassun, Malvino Salvador, José de Abreu, Regina Duarte, Bruno Gagliasso, Bianca Bin, Rafa Brites, Lair Rennó, Aguinaldo Silva, Cininha de Paula, Maitê Proença, Isabela Garcia, Pedro Cardoso, Luiz Fernando Guimarães, Pedro Paulo Rangel, Danielle Winits, Helena Ranaldi, Marcelo Anthony, Carolina Ferraz, Dalton Vigh, Barbara Paz, Luana Piovani, Bruna Marquezine, Zé Mayer, Thiago Abravanel e Reynaldo Giannechini, entre dezenas de outras estrelas históricas —como, ainda, Jô Soares e o Quinteto, e o diretor Luiz Fernando Carvalho (“Velho Chico” e “O Rei do Gado”).
Na área de jornalismo também houve um impressionante “passaralho” nos últimos anos, além de algumas baixas voluntárias:
Carla Vilhena, Reginaldo Leme, Mauro Naves, Marcio Canuto, Sérgio Chapelin (tecnicamente se aposentou), Sandra Passarinho (idem), Cartolouco, Dony de Nuccio, Samy Dana, Glenda Kozlowski, Cris Dias, Ivan Moré, Sergio Aguiar, Luis Ernesto Lacombe, André Luis Azevedo, William Waack, Evaristo Costa, Mariana Ferrão, Fernando Rocha, o casal Mari Palma e Phelipe Siani (se demitiram) e Monalisa Perrone (idem), entre dezenas de outros menos conhecidos.