Buscas continuam na região entre Aral Moreira e Coronel Sapucaia para prender bandido do Bonde do Maluco
Helio de Freitas, de Dourados – CGNEWS
Chácara onde bandidos liderados por Zé de Lessa estavam escondidos (Foto: Direto das Ruas)
Duas pessoas estão presas acusadas de ajudar a quadrilha que tentou assaltar o carro-forte segunda-feira (2) em Mato Grosso do Sul, perto da fronteira com o Paraguai. Os presos são uma mulher, que deu guarida ao grupo liderado pelo assaltante baiano José Francisco Lumes, o “Zé de Lessa”, e o dono da chácara onde os bandidos estavam escondidos. Os nomes não foram divulgados.
A força-tarefa da polícia sul-mato-grossense mantém buscas na região de fronteira, entre os municípios de Aral Moreira e Coronel Sapucaia, para tentar localizar o quinto envolvido no assalto ao carro-forte, ocorrido na MS-156, entre Caarapó e Amambai. A ação conta com apoio do helicóptero da Segurança Pública.
Policiais civis, equipes do Garras (Delegacia de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), da Defron (Delegacia de Fronteira), DOF (Departamento de Operações de Fronteira), Polícia Militar Rodoviária, Bope e Batalhão de Choque da PM participam da ação.
Na chácara cujo dono foi preso, os policiais mataram Zé de Lessa e outros três integrantes da quadrilha ainda não identificados. Bandido mais procurado da Bahia, Zé de Lessa era fundador da quadrilha Bonde do Maluco, chamada no Nordeste de “Novo Cangaço”.
Zé de Lessa é o “Ás de Ouro” do Baralho do Crime, organograma montado pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia para identificar os bandidos mais perigosos do estado. Desde 2014, quando foi liberado pela Justiça, ele era considerado foragido.
Segundo policiais baianos, Zé de Lessa teria se instalado na Linha Internacional entre Coronel Sapucaia (MS) e Capitán Bado, no Paraguai, de onde comandava os assaltos em várias regiões do país e mandava drogas para a quadrilha dele no Nordeste.
Uma das armas usadas pelos assaltantes foi encontrada no mato (Foto: Direto das Ruas)