Falta de matéria-prima e a queda na procura por automóveis novos motivaram as decisões
Três das principais montadoras de veículos do país, Fiat, Volkswagen e General Motors (GM) decidiram suspender a produção por pelo menos 10 dias com férias coletivas aos funcionários. O motivo é a falta de matéria-prima e a queda na procura por automóveis novos.
Nos pátios das montadoras, falta espaço para tanto veículo encalhado. Um deles poderia ser do engenheiro Vitor Kahn, que havia planejado trocar de carro, mas desistiu: “por conta dos preços, por conta de toda a inflação, acabou não sendo viável esse ano, então vou adiar mais um pouco”.
Nos pátios das montadoras, falta espaço para tanto veículo encalhado. Um deles poderia ser do engenheiro Vitor Kahn, que havia planejado trocar de carro, mas desistiu: “por conta dos preços, por conta de toda a inflação, acabou não sendo viável esse ano, então vou adiar mais um pouco”.
Nos pátios das montadoras, falta espaço para tanto veículo encalhado. Um deles poderia ser do engenheiro Vitor Kahn, que havia planejado trocar de carro, mas desistiu: “por conta dos preços, por conta de toda a inflação, acabou não sendo viável esse ano, então vou adiar mais um pouco”.
É o que muitos brasileiros têm feito. A venda de carros novos teve queda de 18% nos cinco primeiros meses de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado. O consultor automotivo Paulo Roberto Garbossa explica que, além da inflação, os juros altos têm freado o mercado.
“As pessoas que têm mais dinheiro, mais facilidade, ou que têm dinheiro guardado, uma reserva de capital, elas conseguem trocar de carro, agora quem depende do financiamento, com as taxas de juros do jeito que estão, com a economia meio balançando, é mais complicado adquirir o produto”, diz o consultor.
Além disso, é preciso enfrentar as consequências da pandemia e na guerra da Ucrânia, cujos efeitos que atravessam o oceano.
“Aqui em São Paulo não encontra, não tem o carro, as concessionárias não têm pronta entrega, e pra ter o carro aqui, pra revender, a gente está buscando em outras cidades e em outros estados”, diz a gerente, Sara Matos.
Nas lojas, vendedores estão em marcha lenta, à espera do consumidor. Vitor talvez apareça só no ano que vem: “eu espero que os preços abaixem, que as taxas de financiamento também fiquem melhores, e que acabe viabilizando isso pras outras pessoas poderem comprar”.