Fenômeno raro é registrado em lavoura de soja em Amambai/MS

Fenômeno raro é registrado em lavoura de soja em Amambai
Em quarenta anos esse é o primeiro caso de “acomodação do solo” registrado no município, diz técnico agrícola.
Nas fotos o fenômeno e o técnico agrícola Sérgio Costa Curta mostra a diferenciação de coloração do solo na superfície e na camada inferior. Essa diferença de consistência aliada ao acumulo de água teria provocado o afundamento da área, fenômeno não registrado, pelo menos nos últimos 40 anos em Amambai, segundo o especialista.
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Um fenômeno raro na região, conhecido como “acomodação do solo” ou “acomodação de terra”, foi detectado em uma lavora de Amambai.

Cerca de um hectare de uma lavoura de soja situada na região da Fazenda Alegrete, distante cerca de 30 quilômetros da cidade, poderá deixar de ser colhida, causando um prejuízo ao produtor, se levado em consideração a média de produtividade do município, de pelo menos 55 sacas.
O fenômeno abriu uma fenda de aproximadamente 200 metros, fazendo com que o solo na área atingida baixasse cerca de um metro em relação ao resto da lavoura.
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Além do barranco com borda de aproximadamente um metro que se formou ao longo da área, o solo no interior da região afetada também apresenta rachaduras o que indica que pode ocorrer novos afundamentos.
Com o risco de se colocar maquinários para trabalhar no local, tendo em vista a instabilidade do solo, a única forma de realizar a colheita na área atingida passa a ser a manual.
O técnico agrícola Sérgio Costa Curta, da empresa Agrotec, com sede em Amambai, acompanhou a reportagem do grupo A Gazeta ao local e apresentou uma explicação técnica para o fenômeno.
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Segundo o especialista, a inconsistência do subsolo aliada à infiltração de água por conta das frequentes chuvas que tem caído na região é a explicação mais plausível para o afundamento da área.
Fenômenos como esse na lavora do produtor rural Wagner Dias dos Santos já foram registrados em outras localidades do País e do globo terrestre, mas na região de Amambai é inédito, ou pelo menos não se tem notícia de casos semelhantes nos últimos quarenta anos, segundo Costa Curta.AGAZETA
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