A Polícia Civil investiga mais um caso de abigeato que ocorreu em fazenda de Mato Grosso do Sul. Desta vez, o furto de 1307 cabeças de gado aconteceu na propriedade São Judas Tadeu, localizada a 50 km de Camapuã – distante 135 km da Capital. O prejuízo é estimado em R$ 3 milhões.
O proprietário da fazenda, de 82 anos, contou à polícia que mora em São Paulo, mas vem ao estado com frequência. Em novembro de 2015, ele foi até a propriedade, conversou com o gerente do local e percorreu as invernadas, não percebendo nada de anormal.
Na ocasião, o gerente entregou uma lista para o fazendeiro apontando para existência de 1360 bois.
Em dezembro, o fazendeiro retornou ao local e recebeu nova lista do gerente, com a mesma quantidade de animais. O gerente disse que precisava atender outra pessoa e ele acabou não conferindo o rebanho.
Dois meses depois, o fazendeiro conversou com o gerente que informou estar deixando o emprego para tratar de problemas de saúde. O trabalhador já tinha até retirado todos os pertences dele da propriedade e o produtor rural não conseguiu mais contato com ele.
Outros dois homens foram levados para trabalharem no local e, depois de nova contagem dos animais, perceberam que havia só 53 cabeças de gado. Eles não souberam informar quem furtou os animais.
O caminhão que transporta gado carrega em média 25 cabeças de uma vez, ou seja, seriam necessários 52 caminhões para fazer o transporte de todos os animais. Na delegacia, o fazendeiro informou que o gerente não tinha autorização nem para comprar ou vender os animais.
Edilson dos Santos, delegado (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Sequestros) que investiga esse tipo de crime no Estado contou que só teve conhecimento do caso nesta segunda-feira (29), e que também vai participar da investigação. (Correio do Estado)
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