Trata-se do maior investimento privado da história do país, de US$ 3.300 bilhões.
Uma fábrica de celulose, a Paracel, será instalada em Concepción, no Paraguai. Este deve ser o maior investimento privado da história do país, o que já mobilizou outras 200 PMEs (pequenas e médias empresas) a se instalarem na região.
Para o novo empreendimento florestal, os acionistas do Grupo Zapag, no Paraguai, e Girindus Investments, na Suécia, vão investir mais de US$ 3.300 bilhões e plantar cerca de 135 mil hectares de eucalipto.
A fábrica será instalada seguindo os mais elevados padrões internacionais, gerando expectativas de desenvolvimento sustentável para o setor, promovidas pelo governo e pela iniciativa privada.
“Terá efeito multiplicador de empregos, contratando 8 mil pessoas na fase de construção em 2021 e mais 4 mil empregos diretos na fase de operação. Será de grande desenvolvimento exportador para o setor paraguaio”, afirmam os investidores.
INÍCIO DA CONSTRUÇÃO EM 2021
A construção da Paracel deve ser iniciada em 2021 e o início das operações está previsto para 2022.
Os acionistas da empresa, com sede na Suécia, têm ampla experiência em pesquisa e desenvolvimento do negócio de celulose em toda a sua cadeia produtiva: do reflorestamento sustentável à produção de celulose.
A fim de expandir os negócios em um ambiente competitivo, a Girindus Investments buscou participar do desenvolvimento de um novo projeto que atendesse a todos os critérios de uma fábrica de celulose sustentável de última geração.
TECNOLOGIA DE PONTA
A “fábrica de celulose mais moderna do mundo” contará com um sistema de biorrefinaria de última geração e plantações sustentáveis de abastecimento (a cadeia de abastecimento deve ser certificada pelo sistema FSC), segundo os representantes.
A planta industrial terá capacidade de produção de 1,5 milhão de toneladas de BHKP (fibra curta) por ano, disse Raúl Gauto, empresário da Forestal Silvis e secretário da Fepama (Federação Paraguaia de Madeireiros).
A fábrica será instalada no Departamento de Concepción, e nos primeiros seis anos, precisará fortalecer sua cadeia de abastecimento de matérias-primas até ter seus próprios plantios.