Operação durou dois meses e prendeu sete suspeitos no Paraná e em Santa Catarina. Tigre diz que pastor evangélico usava dinheiro com veículos e viagens de luxo.
Por G1 PR, Curitiba
Parte do dinheiro roubado de bancos foi recuperado pelo Tigre (Foto: Tigre/Divulgação)
O Tático Integrado de Grupos de Repressões Especiais (Tigre) prendeu sete pessoas suspeitas de sequestrar gerentes para roubar bancos no Paraná e em Santa Catarina. O chefe da quadrilha, de acordo com o Tigre, é um ex-pastor evangélico.
Com os suspeitos, a polícia apreendeu veículos e quase R$ 250 mil, além de um fuzil, pistolas, revólver, munição e 3,8 quilos de crack. A operação durou dois meses e foi deflagrada em Curitiba, em Matinhos, no litoral do estado, em Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná e em Itajaí, em Santa Catarina.
Ainda conforme o Tigre, o chefe da quadrilha gastava parte do dinheiro com carros novos e viagens de luxo. “Tem uma facilidade enorme de se comunicar, de conhecer pessoas. Era ele que organizava e montava os grupos para cada um dos atos criminosos, mantendo seu núcleo rígido”, afirma o delegado responsável pelas investigações, Luiz Fernando Artigas.
O grupo, diz o delegado, era extremamente bem organizada e dividivida: alguns tinham a função de pesquisar a vida das vítimas, outros as raptavam e as mantinham em cativeiro e o líder acompanhava o gerente até o banco.
Os familiares das vítimas também ficavam sob poder do criminosos até que o dinheiro fosse roubado, ainda de acordo com a polícia. Ao menos dois sequestros, em Jaguariaíva, nos Campos Gerais do Paraná, e em Matinhos, foram realizados desse modo pela quadrilha.
G1