A 1.ª edição do evento, que será online, vai reunir representantes de editoras, plataformas agregadoras e de distribuição de conteúdo.
Segundo o organizador do Mobieditorial, Fernando Paiva, o seminário será uma boa oportunidade para se aprofundar na evolução que o setor vem tendo nos últimos meses e apresentar os casos de sucesso. “Apesar do crescimento, sentimos falta de um evento que tratasse esse tema. Por isso, montamos um programa específico”, diz Paiva.
O seminário começa às 9h e vai até as 13h, com a participação de 11 representantes do setor. Os temas serão divididos em dois painéis. O primeiro vai discutir “O mercado de e-books, audiolivros, jornais e revistas digitais no Brasil” na visão das plataformas de distribuição de conteúdo em formato digital. O segundo será sobre o mesmo tema, mas sob a ótica das editoras de livros, jornais e revistas. O evento será encerrado com a entrevista do gerente-geral de livros da Amazon, Alexandre Munhoz.
Uma das participantes do Mobieditorial será a diretora de produtos digitais do Estadão, Luciana Cardoso. Ela explica que a ideia do painel será falar sobre como o grupo está atuando no digital e também explicar o impacto da pandemia tanto na produção de conteúdo quanto nos resultados. “Será interessante ouvir das editorias os desafios que eles estão enfrentando com a mudança no comportamento do consumidor, que está cada vez mais se informando digitalmente.”
Ela destaca que a versão digital do Estadão, por exemplo, fechou janeiro de 2021 com crescimento de 21,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. No mês passado, as plataformas online do grupo registraram um total de 36,4 milhões de visitantes únicos, segundo dados do Google Analytics.
Outro palestrante que trará seu caso de sucesso é Rodrigo Meinberg, presidente da Skeelo – uma das maiores plataformas de e-books do País, lançada há menos de dois anos. Segundo ele, do início de 2020 até agora, o aplicativo saltou de 3 milhões para mais de 34 milhões de assinantes. Para o fim deste ano, a expectativa é de que esse número suba para 85 milhões.
Um dos principais objetivos do app é democratizar o acesso à leitura no País. Além de vender 306 milhões de e-books, a plataforma também oferece de graça mais de 15 milhões de livros digitais para quem não tem acesso ao Skeelo. Meinberg espera crescimento superior a 300% neste ano para o negócio – em 2020, o faturamento foi de R$ 30 milhões.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.