Processado por falsidade e homicídio, ex-prefeito vai continuar no Paraguai
Juiz paraguaio concedeu extradição solicitada pela defesa, mas Eurico Mariano só poderá ser entregue à Justiça brasileira após responder por seus crimes naquele país
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Segundo o juiz paraguaio, Mariano só poderá ser extraditado após a conclusão desses processos. Se ele for condenado, o ex-prefeito dificilmente será entregue ao Brasil antes de cumprir a pena no Paraguai.
Foi o juiz Corbeta que decretou a prisão do brasileiro, localizado por agentes da Interpol perto da fronteira com MS e levado para Assunção. O ex-prefeito estava há 13 anos foragido no Paraguai, protegido por amigos que mantinha na polícia e até na Justiça, segundo autoridades do país vizinho.
No dia 4 deste mês, Eurico Mariano avisou, através de sua advogada, Laura Casuso, que deseja se entregar o quanto antes à Justiça brasileira para cumprir a pena pela morte do radialista. Ele foi condenado em 2007. Mariano nega o crime.
Invisível aos olhos da polícia paraguaia, o ex-prefeito tinha até documento de identidade do país vizinho, além de um habeas corpus concedido por um juiz do departamento de Amambay. “Todos viram o político brasileiro circulando na fronteira, menos as autoridades encarregadas de prendê-lo”, afirmou o jornal ABC Color.cgnews
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