Segundo a consultoria INTL FCStone, a participação do etanol de milho na produção da safra 2018/2019 subirá de 2% para 3,1% . O volume de 883,3 milhões de litros representa um incremento de 66,3% na comparação com o projetado pela consultoria no período anterior.
A consultoria que os fatores que aumentam a proporção são o preço sustentado do etanol hidratado e as cotações de milho abaixo do registrado no ano passado. A diferença entre o produto e o insumo no início deste ano está em R$ 0,30 por litro, o que está acima do registrado no mesmo período do ano passado nos estado de Mato Grosso e Goiás.
Outro fator citado é a consequência dos investimentos realizados em anos anteriores puxaria um aumento na capacidade produtivo de etanol de milho no Centro-Oeste. Também houve aumento da demanda de etano hidratado e preços mais baixos de milho.
A INTL FCStone também prevê que a moagem de cana terá o menor volume desde 2014/2015. Com a idade avançada dos canaviais, a produção é estimada em 590,7 milhões de toneladas em 2018/2019 e o mesmo volume de moagem. No ciclo atual, a moagem é 1% abaixo do ano passado e o volume mais baixo desde a seca de 2014.
“A elevação na idade dos canaviais e a falta de rigor com os tratos culturais em grande parte das plantações continuam sendo os principais fatores de alerta para o setor”, avalia o Analista de Mercado do grupo, João Paulo Botelho.
A consultoria também estima uma queda da concentração de açúcares na cana, resultando em Açúcar Total Recuperável (ATR) médio em 135,0 Kg/t, o que também representa uma queda de 1% na comparação com 2017/18, e ATR total 2% menor em relação à safra que se encerra.
Fonte: Agrolink