Citado pelo jornal The Sun, o diretor médico do serviço nacional de saúde britânico, Stephen Powis, lembra que, perante um infarto, quando mais tempo passar, menores são as possibilidades de recuperação, pelo que “ajudar as pessoas a reconhecer quando elas próprias ou alguém à sua volta está a sofrer um ataque cardíaco e quando devem procurar ajuda médica precoce não pode ser subestimado”. “Nunca é muito cedo para ligar para a emergência nesta circunstância – e quanto mais rápido agir, melhor será a hipótese de uma recuperação total”, ressalta.
O ataque cardíaco ocorre quando uma ou mais artérias que irrigam o coração ficam bloqueadas e este órgão não recebe sangue e oxigênio nas quantidades que necessita, com consequente morte do tecido não irrigado. A causa mais comum para esse bloqueio é a aterosclerose.
A hipertensão arterial, níveis elevados de colesterol LDL (o ‘mau’ colesterol), acúmulo do aminoácido homocisteína, tabaco, diabetes e inflamação crônica são fatores de risco para o infarto do miocárdio.