Os dados fazem parte de pesquisa conduzida pelo Neogrid, que avaliou 18,92% em ruptura da cerveja; entenda
Publicado em: 24/11/2020 | TOP MíDIA
Agora é oficial: está faltando cerveja no mercado brasileiro. Quem traz a notícia é a CNN, que mostra que o nível de ruptura da bebida – índice que demonstra a falta de produtos em supermercados – atingiu nível recorde em outubro deste ano.
Os dados fazem parte de pesquisa conduzida pelo Neogrid, que avaliou 18,92% em ruptura da cerveja. Em 2019, este número mantinha-se na média de 10%.
Os consumidores já sentem a ausência de algumas marcas nas prateleiras. Em Campo Grande, por exemplo, empresários do ramo de conveniências admitem dificuldade para encontrar a Heineken e o preço já subiu algumas vezes desde que chegou a pandemia da covid-19.
Segundo Robson Munhoz, CCO da Neogrid, a ruptura acontece quando há falta do produto no ponto de venda. ‘Quando a gente diz que um determinado produto tem 10% de ruptura, quer dizer que em uma lista de 100 produtos que você queria comprar, você não encontrará 10 deles’, explica o executivo.
O índice começou a subir em março, última vez que esta marca esteve em torno dos 10% para cervejas. De acordo com a pesquisa, nos últimos meses foram registrados 17,64% de ruptura em setembro e 18,92% em outubro. O monitoramento acompanha os dados de 40 mil varejistas no Brasil.
A explicação está na cadeia produtiva, mais especificamente no fornecimento de vidro e lata para a confecção das embalagens. ‘Não estamos falando em desabastecimento. Há falta de algumas marcas. Se falta embalagem não tem como produzir e vender cerveja no mercado”, explica Munhoz
